Casos de dengue crescem mais de 117% no Rio de Janeiro

Divulgação / EBC
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A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde informa no período de 1º de janeiro a 22 de março de 2016 foram notificados 28.611 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 01 (um) óbito confirmado na cidade de Volta Redonda. O número representa um aumento de mais de 117% em relação ao mesmo período de 2015, que registrou 13.150 casos suspeitos de dengue no estado. No ano inteiro de 2015, foram registrados 71.791 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 23 óbitos: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (4), Itatiaia (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (8),  Volta Redonda (1) e Rio de Janeiro (1).

Zika Vírus: No período de 1º de janeiro a 22 de março de 2016 foram notificados 4.289 casos suspeitos de zika vírus no estado do Rio de Janeiro, sem nenhum óbito. As notificações foram compiladas pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de dados inseridos no sistema pelos municípios de todo o estado, até o dia 22 de março
Para reduzir os impactos causados pela dengue, a Secretaria de Estado de Saúde realiza uma série de ações de prevenção.
Dia Z contra a Zika – No dia 05 de março, a Secretaria de Estado de Saúde realizou o Dia Z contra a Zika, para mobilizar a população de todo o estado no combate ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue e chikungunya. Em todas as cidades fluminenses foram programadas visitas domiciliares de agentes de endemia e distribuição de material informativo, fornecido pela secretaria, com dicas para a eliminação dos focos do mosquito e orientações específicas para as gestantes, já que a zika representa um perigo ainda maior para este grupo, pois pode causar microcefalia.
Campanha 10 Minutos Salvam Vidas – O vírus da Dengue é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a Zika e a Chikungunya. Portanto, a forma mais eficaz de se prevenir é combatendo o Aedes aegypti, diminuindo ao máximo o número de focos. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro lançou a campanha 10 Minutos Salvam Vidas, para incentivar a população a tirar 10 minutos por semana para eliminar os possíveis focos do mosquito em suas casas. Entre as ações da Secretaria está ainda a doação de 170 carros com o objetivo de reforçar as frotas de 91 municípios do estado no combate às endemias. A campanha inclui também a produção de material informativo e realização de capacitação para profissionais de saúde das redes pública e privada.
Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença. Outro cuidado fundamental é a proteção individual de gestantes, com o uso de repelentes, de roupas que previnam o contato com o mosquito e de evitar exposição durante a manhã e final da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma atacar as vítimas.
Capacitação – Ainda com o propósito de reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue e facilitar o tratamento dos pacientes, a Secretaria de Estado de Saúde capacitou médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e Unidades de Pronto-Atendimento de todo o Estado, para padronizar o atendimento a pacientes com a doença. Também foram treinados profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e da polícia.
Prontuário Eletrônico – A Secretaria Estadual de Saúde implementou um Prontuário Eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do estado no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, e até aponta a necessidade de internação.

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