Helil vai a Brasília em busca de recursos para repor material destruído no incêndio

A destruição causada pelo incêndio no almoxarifado central da Prefeitura de Itaboraí na quarta-feira atingiu em cheio a área da saúde. Um levantamento mostra que a maioria do material destruído pelo fogo era de equipamentos e insumos destinados às unidades médicas da cidade. Diante disso, o prefeito Helil Cardozo trabalha em todas as frentes possíveis para minimizar o impacto desse grande prejuízo. Ele já entrou em contato com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira, e com prefeitos do Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) e outras regiões, para solicitar doações visando à reposição emergencial do material médico essencial perdido no incêndio. Nesta segunda-feira (15), Helil se encontra pela manhã com Luiz Antônio e depois segue para Brasília, onde pedirá auxílio federal.

Helil Cardozo decretou, nesta sexta-feira, Estado de Emergência na Saúde e na Educação, setor também prejudicado com a perda de veículos e equipamentos. No decreto, o prefeito deixa claro que os recursos recebidos serão destinados apenas à reposição do material perdido no incêndio. O prejuízo estimado é de R$ 30 milhões.

“É importante deixar claro que o decreto prevê que os recursos obtidos durante o Estado de Emergência serão aplicados apenas para repor os itens que foram perdidos durante o incêndio. Nenhum centavo terá destinação diferente dessa”, explica o prefeito.

Ao decretar estado de emergência, Helil explica que  a cidade terá mais facilidade para a obtenção de recursos emergenciais, e que a compra de insumos e equipamentos para repor o que foi perdido será feita com empresas que já estão licitadas pela Prefeitura para o fornecimento dos materiais. Ele observou, também, que a maior parte do que foi destruído foi obtido por meio de emendas parlamentares destinadas ao município.

O almoxarifado central abrigava material utilizado em todos os setores da prefeitura, inclusive maquinário de última geração que seria instalado em todos os postos de saúde ao longo deste ano. O incêndio destruiu equipamentos completos para a montagem de consultórios odontológicos, 15 aparelhos de raios-x, seis aparelhos de monitoramento de pacientes (no valor de R$ 50 mil cada um), 92 mil coletores para exames de urina, mais de 700 mil rolos de gaze, três milhões de pares de luvas, 500 colchões, 35 respiradores, 35 nebulizadores, 80 lixeiras de coleta seletiva, 10 bicicletas que seriam distribuídas para agentes comunitários de saúde, medicamentos de farmácia básica e aparelhos de pressão.
A área da educação também sofreu grandes danos com o incêndio, como a perda de dois veículos – um carro pipa e um micro-ônibus escolar – além de 20 bebedouros, pneus de reposição e 800 litros de óleo. O prejuízo no setor só não foi maior porque centenas de mesas e cadeiras que serão distribuídas às escolas na volta às aulas haviam sido retiradas do galpão incendiado dias antes; ficaram a salvo num espaço ao lado do almoxarifado destruído. Um automóvel Gol, utilizado pela Prefeitura, também foi perdido, assim como todo o material de limpeza das secretarias.

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