No dia do penta, o possível ‘adeus’ de dois gigantes e classificações justas
Neste sábado, a abertura das oitavas teve sete gols. Poderia ser mais. A displicência francesa e as várias oportunidades de gols desperdiçadas pelos campeões de 1998 impediram um baile maior. Dessa forma, abriu-se espaço para a loucura argentina (desorganizada, porém com lampejos de eficiência), que quase acabou dando certo. Messi? Alguns dirão que deu um chute que desviou e virou bola na rede, além de uma assistência para o último tento de sua seleção na Rússia. Outros apontarão que faltou algo do craque, como um gol próprio e até mais participação decisiva, protagonismo, desequilíbrio. Cada torcedor/analista vai escolher sua opinião. Porém, novamente, há uma unanimidade: Mbappé foi a fera da partida, com dois gols e um terrorismo pra cima da defesa adversária. Quatro a três para os “Bleus” (azuis).
O duelo mais complexo de se apostar em alguém ocorreu horas depois. Uruguai saiu na frente, levou o empate, recuperou-se, perdeu Cavani – o dono dos gols, por lesão – e deixou o campo também classificado. O atacante do PSG e Luis Suárez destruíram os “canhões” lusos com jogadas de velocidade e pura técnica. Pepe foi autor do empate que pouco tempo durou no placar. O país que canta suas glórias “sobre a terra e sobre o mar” ainda não conseguiu faturar o gramado. Hoje faltou inspiração para vencer o sistema quase infalível da retaguarda celeste.
Por fim, o embate europeu entre Croácia e Dinamarca, às 15h, parece não encantar muito os olhos de quem acompanha esta festa. Porém, é bom lembrar que o time de Modric foi um dos melhores da etapa de grupos, jogando a Argentina para a encrenca que foi neste sábado. Já os dinamarqueses necessitarão de algo mais do que o mostrado diante dos australianos e dos franceses. Segunda-feira vai ser a vez do Brasil. Enquanto isso… Tem muita coisa boa para se curtir sem tanto envolvimento emocional.