No Dia do Trabalhador, SBOT-RJ alerta sobre os cuidados com a saúde durante o ofício

Passar o dia sentado em frente ao computador ou realizando um movimento de forma contínua pode ser a rotina de muitos trabalhadores. Mas, com o tempo, alguns problemas decorrentes podem começar a surgir. Dor localizada, irradiada ou generalizada; desconforto; fadiga; dormência; e diminuição de força, principalmente nas mãos, são apenas algumas das reclamações que chegam frequentemente aos consultórios de ortopedia.

Neste dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro (SBOT-RJ) alerta sobre a importância dos trabalhadores ficarem atentos aos cuidados que podem ser adotados para evitarem problemas com a saúde ocasionados pela rotina no emprego.

“Os sintomas têm normalmente uma evolução arrastada até o diagnóstico da afecção e costumam se agravar após incrementos expressivos do tempo e intensidade das atividades profissionais. Buscar uma melhor ergonomia para desempenhar as funções cotidianas e não permanecer muito tempo em uma mesma posição são alguns dos cuidados indicados”, indica o diretor de Projetos Especiais da SBOT-RJ, Dr. Luis Marcelo Malta.

Segundo o especialista, a prevenção passa primeiro pela identificação de qual tipo de esforço ou posição imprópria pode gerar uma determinada lesão. “Sabendo que é a repetição exagerada o fator promotor dos problemas, deve-se administrar a carga de trabalho de acordo com os limites fisiológicos de cada indivíduo. Também é fundamental buscar uma ergonomia adequada para as suas funções; não permanecer por muitas horas na mesma posição (de pé ou sentado); e observar as normas de segurança do trabalho”, completa.

Dr. Luis Marcelo Malta observa ainda que é dever da empresa oferecer aos seus funcionários as condições adequadas para que eles desempenhem suas tarefas. “O médico do trabalho pode agir na prevenção desses problemas, atuando em conjunto com a empresa  na busca por melhores condições. O ortopedista participa com mais frequência da fase de diagnóstico e tratamento, que pode variar dependendo da causa do problema. Devemos fazer o acompanhamento do paciente, estimulando sempre a sua reabilitação e o seu retorno ao ofício”, finaliza.

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