Operação no Rio que busca suspeitos de estupro coletivo detém uma pessoa

estuproCerca de 70 policiais militares realizam uma operação na comunidade São José Operário, na zona oeste do Rio de Janeiro, para buscar suspeitos de terem participado do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos. Os PMs detiveram uma pessoa e apreenderam drogas. O caso será encaminhado à delegacia local.

Segundo a Polícia Militar, policiais de sete batalhões participam da ação. O Batalhão de Ação com Cães também auxilia nas buscas. A operação conta ainda com o suporte de um helicóptero e de veículos blindados.

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A polícia afirma não ter encontrado resistência de criminosos ao entrar na comunidade, mas, em uma parte mais alta do morro, houve um “breve confronto”. De acordo com os militares, ninguém se feriu.

A nota enviada à imprensa pela Polícia Militar destaca ainda que a operação busca reprimir outros crimes: “identificar os criminosos que praticaram o estupro coletivo contra uma menor de 16 anos, dar maior sensação de segurança a população, prevenção e repressão os crimes de roubo de veículos, roubo de cargas, roubo de rua e o tráfico de drogas”.

Na noite de ontem (27), a Polícia Civil ouviu depoimentos de pessoas investigadas no caso e também da vítima. Mais informações sobre as investigações devem ser divulgadas pela assessoria de imprensa do órgão ao longo do dia.

*Matéria alterada às 12h04 para esclarecer informação. A pessoa detida não estava com drogas.

Ex-namorado de jovem estuprada se apresenta à polícia

O ex-namorado da jovem estuprada por diversos homens em uma comunidade no Rio se apresentou na noite desta sexta-feira (27), na Cidade da Polícia, para ser ouvido. Junto se apresentou outro jovem, que seria o responsável pela divulgação do vídeo na internet.

O advogado que representa o jogador de futebol Lucas Perdomo, que teria namorado a jovem no passado, Eduardo Antunes, negou que seu cliente tenha participado de estupro da adolescente. Segundo ele, o jogador, o rapaz que teria divulgado o vídeo, uma moça e a adolescente entraram em uma casa abandonada para praticar sexo e que seu cliente saiu e deixou o local.

“Eles se encontraram em um baile funk e foram para esse imóvel. Eles tiveram a relação, cada qual com sua parceira. A questão dos 30 é um rap que exalta um dos personagens lá do local dizendo que o fulano é o cara, engravidou mais de 30. Não que 30 tivessem ficado com a menina”, disse o advogado.

Os três, mais a menina que foi estuprada, estão sendo ouvidos pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

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