Prefeito aparece, reclama de ausência do estado e pede BPM exclusivo para Niterói

Desde o início da onda de violência em Niterói a população pede mais atuação do prefeito da cidade, Rodrigo Neves. No entanto, mesmo com várias ocorrências e crimes violentos, o administrador de uma das principais cidade do Estado do Rio não era visto se pronunciando, cobrando mais presença do Estado ou se solidarizando com familiares das vítimas.

Até então, o prefeito Rodrigo Neves só era visto em inaugurações de pequenas obras e marcava presença de forma discreta em alguns eventos e festas na cidade.

Mesmo após ser citado pelo jornal o Estado de São Paulo em conversa telefônica com empresário acusado de corrupção e envolvido na Operação Lava Jato, o prefeito pouco falou na ocasião.

Nos últimos meses, Neves está muito focado em algo que acredita que ajudará muito na diminuição da criminalidade na cidade (inaugura no final deste mês o CISP – Centro Integrado de Segurança Pública). Ele também declarou que já solicitou uma CIPP para a Região Oceânica. Mais nada. O prefeito quase não aparece e a população sente falta.

Mas, enfim, o prefeito apareceu. E apareceu falando grosso. Neste terça-feira durante o dia deu entrevistas em várias rádios lamentando o ocorrido do último final de semana, em que moradores ficaram aterrorizado com os crimes violentos na cidade.

Ao mesmo tempo que praticamente se eximiu de culpa, declarou que já investiu mais de 30 milhões em segurança e deu a entender que o que se passa em Niterói é problema único e exclusivamente da Secretaria de Segurança do Estado. Talvez comprando uma briga com o até então aliado, o governador Luiz Fernando Pezão.

Neves foi duro também nas redes sociais exigindo posições da Secretaria Estadual de Segurança.

Por último, ainda nas redes sociais, Neves solicitou um Batalhão exclusivamente para atender Niterói.

E em entrevista a Rádio Band News, declarou que se reunirá nesta quarta-feira com José Mariano Beltrame, então secretário de Segurança do Estado. Na reunião, arestas políticas devem ser acertadas, mas, mudanças efetivas já não se tem tanta certeza. A população, já cansada de ausências, aguarda ansiosamente por qualquer solução que diminua tamanha violência no município e aumente a sensação de segurança.

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