Família Acolhedora fecha ano com saldo positivo
“O acolhimento é um ato de cidadania, mas também de amor e muito carinho. Uma criança que sai do seu convívio familiar, onde vive maus tratos e negligência, passa a receber carinho e atenção de uma nova família. O município dá todo suporte e apoio técnico, assumindo a alimentação, remédios, entre outros. É importante que as pessoas que queiram participar desse programa ou conhecê-lo venham nos procurar para esclarecermos qualquer dúvida”, conta a secretária.
O programa é um serviço que oferece respostas mais humanas e personalizadas de atendimento à crianças que, temporariamente, precisam ficar afastadas de sua família de origem. Assim, o Família Acolhedora se torna uma medida de proteção e defesa ao direito de convivência comunitária. O serviço é responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança acolhida e os lares de origem (pai e mãe) e extensão (tios, avós).
A dona de casa, Fabíola Monique da Silva, de 30 anos, define esse projeto em algumas palavras como: amor incondicional e solidariedade.
“Já acolhi sete crianças contando com essa pequena agora, desde que entrei no programa em 2010. Conheci o programa em um domingo, me inscrevi na segunda-feira e na terça-feira já estava acolhendo uma criança em minha casa Foi tudo muito rápido e esse amor só cresce a cada dia mais. O pouco que você dá para essas crianças você ganha em dobro, através de carinho e sorrisos. Minha família sempre me apoiou nessa escolha, e meu filho de 10 anos é um multiplicador dessa causa. Ele fala para todo mundo sobre o projeto”, declarou.
Ainda segundo Ana Cristina, a iniciativa substitui o abrigo provisório para crianças e busca oferecer um ambiente familiar, com proteção, aconchego e segurança para crianças que estão em uma situação de risco.