Profissionais de segurança treinam com agentes americanos

Mauricio Pingo / Governo do Estado
Mauricio Pingo / Governo do Estado

Agentes do Escritório de Assistência Antiterrorismo (ATA) da Secretaria de Segurança Diplomática americana iniciaram uma nova etapa de capacitação para profissionais das áreas operacionais das forças de Segurança que atuarão nas Olimpíadas. O curso, com nove módulos, é realizado em parceria com a Secretaria de Segurança, o governo federal e a Embaixada dos Estados Unidos. Setenta profissionais – incluindo policiais militares e civis, e bombeiros – participaram, durante uma semana, da capacitação Primeira Resposta a Incidentes Terroristas. As aulas teóricas e os exercícios práticos envolveram estudos de casos e conscientização quanto a possíveis ataques e tomada de decisão.

“O curso nos dá uma visão mais ampla de como agir, independente da motivação das ações”, disse o chefe de Logística da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, major Diogo Ribeiro.

Uma equipe de coordenadores que atuará nos centros integrados de comando e controle setoriais (CICCs) da Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã participaram da capacitação.

“A experiência e a doutrina de comando de incidentes vão qualificar os coordenadores dos centros de comando setoriais para a tomada de decisões com celeridade”, disse o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Albuquerque.

Para o major Diogo Pécora, da terceira seção do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros – responsável pelo planejamento das ações táticas operacionais para os Jogos – o curso contribui para diminuir a vulnerabilidade.

“Conseguimos rever ideias e nos preparar para um atendimento mais eficaz”, ressaltou Pécora.

 Convênios

Para a qualificação dos agentes, a Secretaria de Segurança já firmou convênios com o Ministério da Justiça e as embaixadas da Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha. Desde 2011, mais de 13 mil profissionais foram beneficiados.

A previsão é de que outros 7.674 profissionais de Segurança – sendo 5.636 PMs, 2.038 policiais civis, além dos agentes convidados de outras instituições – sejam capacitados em cursos como o de análise de risco, controle de massa, segurança turística e idiomas, além de antiterrorismo.

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