Projeto Grael declina de contrato com Estado para programa de gestão do lixo na Baía de Guanabara
A Diretoria reconheceu a capacidade técnica do Projeto Grael de gerir o programa, mas admitiu a possibilidade de riscos institucionais.
“Embora tenhamos condições para fazer uma gestão eficiente do projeto, desenvolvido pelo Axel (Grael), o Instituto deu sua primeira contribuição com a elaboração do programa de contenção e retirada do lixo flutuante”, acredita Torben, presidente do Projeto Grael.
Lars Grael apontou a relevância da gestão do lixo flutuante, tanto para as Olimpíadas quanto para após os Jogos.
“A ação do Projeto Grael não seria despoluir a Baía de Guanabara, mas uma medida para oferecer uma raia mais justa e igualmente competitiva para os atletas. Não é a nossa principal vocação gerir o projeto de coleta de lixo flutuante, mas nos manteremos à disposição do Estado, em prol de uma Baía mais digna para todos os usuários”, disse Lars.
Axel Grael, que produziu – sem custo – o estudo sobre a gestão do lixo flutuante na Baía de Guanabara e cedido à Secretaria Estadual do Ambiente, disse que o Instituto continuará contribuindo para a luta contra a poluição na Baía.
Saiba mais sobre o Projeto Grael
O Projeto Grael foi criado e desenvolvido pelos irmãos Torben, Lars e Axel Grael e o amigo e velejador Marcelo Ferreira, em 1998. Seu principal objetivo, ao longo desses 18 anos, é usar o esporte como ferramenta de inclusão social. Em 2006, o Projeto Grael – além de oferecer aulas de vela, natação e oficinas profissionalizantes – passou a dar uma ênfase maior à questão ambiental, pela excelência e conhecimento gerado por Axel Grael, tornando-se um dos principais pilares do Instituto.
As aulas – todas gratuitas – do Projeto Grael são destinadas a crianças a partir de 9 anos e jovens de até 29 anos de idade que estudam ou que tenham concluído o Ensino Médio em escolas públicas.