Centrais sindicais e movimentos sociais  convocaram nesta sexta-feira (30) uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista. Esta é a segunda greve geral nacional convocada pelas centrais sindicais.A primeira ocorreu no dia 28 de abril, quando trabalhadores de várias categorias pararam em diversas cidades do país. Na ocasião, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes.

Logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (30), motoristas já enfrentavam problemas no trânsito por conta de protestos em diversas vias do Estado do Rio. Por volta das 5h40, manifestantes atearam fogo na Avenida do Contorno, na altura do Barreto, bloqueando a pista no sentido Niterói. Quem segue pela BR-101 está enfrentando cerca de nove quilômetros de engarrafamento.

Segundo a Autopista Fluminense, equipes da concessionária e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram liberação total da via por volta das 7h40.

Foto: CCO

Na Praça Arariboia, manifestantes realizam um protesto na frente da estação das Barcas. A Polícia Militar acompanha a manifestação que por enquanto está sendo realizada de forma pacífica. A concessionária CCR Barcas informou que obteve liminar na Justiça e o apoio da Polícia Nilitar para evitar interdição no acesso, como ocorreu no fim de maio, quando houve outra paralisação geral.

Por volta das 8h30, os manifestantes deixaram a Praça Arariboia e seguiram em manifestação pelas ruas do Centro de Niterói.

Reprodução

Na Ponte Rio-Niterói, o trânsito é intenso no sentido Rio, depois que manifestantes bloquearam o acesso para a Avenida Brasil, atrapalhando o fluxo na via durante as primeiras horas da manhã. A pista também já foi liberada.

Também houve interdições em Angra dos Reis e Campos dos Goytacazes, nos quilômetros 484 e 72 da BR-101, respectivamente.

 

 

Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 6h20 de hoje (30), por causa das manifestações contra as reformas trabalhista e da Previdência. Os protestos são parte de uma greve geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas propostas pelo governo federal.

As manifestações provocaram vários bloqueios de vias na cidade, segundo o Centro de Operações da prefeitura. O estágio de atenção é um nível intermediário em uma escala de três – o de vigilância denota normalidade no trânsito da cidade e o de alerta mostra que há problemas mais graves. O estágio de atenção significa que há reflexos relevantes na mobilidade.

Às 7h35, haviam interdições na Avenida Brasil, na pista central, no sentido centro, na altura da Penha; na Avenida 20 de Janeiro, que dá acesso ao Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim e na Rua Leopoldo Bulhões, na altura dos Correios.

Por causa da manifestação nas proximidades do Galeão, o BRT (corredor exclusivo de ônibus) Transcarioca opera com intervalos irregulares.

 

Greve

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, as refomas propostas pelo governo federal trazem riscos trabalhadores e para o país. “Não vai ter geração de emprego, vai ter bico institucionalizado. Vai ser o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e décimo terceiro salário”, diz Freitas. Na última quarta-feira (28), houve aprovação do parecer favorável à reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No Rio de Janeiro, A CUT prevê que a adesão no Rio de Janeiro deve incluir os petroleiros, metalúrgicos, vigilantes e servidores públicos, além de bancários e professores.

*Em atualização

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