A Prefeitura de Niterói inicia, na próxima terça-feira (7/2), a obra no trecho6 da TransOceânica, do Trevo de Piratininga até as proximidades da rótula da Avenida Central. De todo o traçado da via expressa, que vai do Engenho do Mato a Charitas, na Zona Sul, estes 1.500 metros são a única etapa em que ainda não foram iniciados os trabalhos de drenagem, pavimentação e terraplanagem. Na segunda-feira (6/2), será aberta ao trânsito a rótula interna do Cafubá. Ela integra o trecho 4 da obra, que liga as rótulas do Cafubá e do DPO.
De acordo com a NitTrans, serão fechadas ao trânsito duas faixas da Estrada Francisco da Cruz Nunes sentido Itaipu, em um trecho de 600 metros, que vai da subestação da Ampla até o Mercado Diamante (nas proximidades da Avenida Central). Só será permitido o fluxo de moradores locais na parte interditada. A NitTrans informa que pista principal sentido Largo da Batalha da Francisco da Cruz Nunes será invertida. A pista auxiliar, no entanto, junto ao meio-fio, continuará na mesma direção.
Outros trechos– O túnel Charitas-Cafubá (trecho 2) já está pronto e deverá ser aberto ao tráfego ainda neste primeiro trimestre de 2017. No trecho 1, que vai do final de Charitas até o túnel, falta apenas finalizar uma rótula. A previsão de término é para março. No trecho 3, que vai do túnel até a rótuladoCafubá, faltam ainda desapropriações, terraplanagem, pavimentação e a concretagem do BHS. A previsão também é para março.
Ainda em relação ao trecho 4, falta concluir o trabalho na rótulado DPO. A previsão de término é março. No trecho 5, segundo a Emusa, faltam a rótulado Trevo de Piratininga e a pista lateral. A expectativa é de que em abril esteja pronto. O segmento vai do DPO doCafubá até o Trevo de Piratininga. Já no trecho 7, que vai do Mercado Diamante até a rótula da Avenida Central, faltam terraplanagem, drenagem, concreto do BHS e aprontar a rótula da Central. O prazo para conclusão é de quatro meses.
No trecho 8, que liga a Avenida Central ao Engenho do Mato, faltam finalizar a ponte de 15 metros, que vai se interligar com a rótula da Avenida Central, além de parte da pista do BHS. O prazo é de três meses para término.
A obra – A TransOceânica terá 9,3 quilômetros de extensão, vai atender diretamente a 11 bairros da Região Oceânica de Niterói e por ela circularão cerca de 80 mil pessoas por dia. A obra terá um papel importante na mobilidade de Niterói: além de 13 estações de ônibus BHS, contará com ciclovia e estará integrada à estação do catamarã de Charitas. No sistema BHS, os ônibus têm ar-condicionado, portas dos dois lados, circulam em faixas exclusivas e os passageiros pagam a passagem no terminal, antes de embarcar.
O principal ganho que a TransOceânica vai trazer para Niterói será no trajeto entre a Região Oceânica e a Zona Sul, reduzindo o tempo e a extensão pela metade. Hoje, os 18 quilômetros que separam as duas regiões são percorridos em uma hora. A obra tem custo de R$ 310 milhões, financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal (R$ 292 milhões); e da Prefeitura (R$ 18 milhões). O túnel, de 1.350 metros, tem duas galerias, ciclovia, duas faixas para carros e uma para o BHS e não terá pedágio. Será monitorado por câmeras e possui um sistema de refrigeração com 16 ventiladores.