Governo cede e atende as reinvidicações dos caminhoneiros
Em pronunciamento na noite deste domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou, pelo menos, cinco medidas para atender as reinvidicações dos caminhoneiros, que estão parados há uma semana, prejudicando o abastecimento de vários setores do país.
O que motivou a paralisação foi a constante alta nos preços do diesel na bomba de combustível e partiu, principalmente, dos motoristas autônomos.
O governo chegou a anunciar um acordo com a categoria na quinta-feira (24), porém, sem atender as principais solicitações, os motoristas continuaram o protesto, o que agravou ainda mais o abastecimento.
Forças armadas foram convocadas, através de decreto, para ajudar a controlar a crise, sem sucesso.
Em seu discurso, Temer acenou com a redução de R$ 0,46 no diesel por 60 dias, após esse período, os reajustes serão no prazo de 60 dias, afim de prevenir melhor programação dos caminhoneiros. O valor, é referente a retirada das alíquotas do PIS/COFINS e da Cide.
Veja os principais pontos anunciados pelo governo federal:
- Edição de uma medida provisória isentando de pagamento de pedágio os eixos suspensos de caminhões vazios. A medida, de acordo com ele, vale para rodovias federais e estaduais.
- Tabela única para os fretes nacionais.
- Congelamento da redução do diesel por 60 dias.
- Preço mínimo para os fretes.
- Reajustes mensais.
Essas medidas já estão valendo a partir desta segunda. Em seguida, serão avaliada pelo congresso.
Segundo o ministro da casa civil, Carlos Marun, o governo vai gastar R$ 10 bilhões para bancar as propostas.
Ainda não se sabe se os caminhoneiros vão realmente aceitar o acordo e retornar a normalidade nesta semana.
Em atualização…