Prefeitura de São Gonçalo oferece atendimento domiciliar
“O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) faz parte da minha família, cada consulta é uma grata visita de amigos”. Esse é o depoimento da Selverina Monteiro, 81 anos, paciente do programa, oferecido pela Prefeitura de São Gonçalo. O elogio em forma de agradecimento é reforçado por outras centenas de pacientes atendidos pela equipe. O objetivo do serviço é reorganizar o cuidado domiciliar, fazendo o atendimento na residência de pacientes crônicos, acamados temporários e permanentes, que são idosos e pessoas com necessidades de reabilitação motora.
O programa foi implantado pelo prefeito Neílton Mulim em 2013 e de lá pra cá o “Melhor em Casa” já atendeu 1760 pessoas e tem, em média, 470 pacientes beneficiados mensalmente.
A paciente é moradora do bairro Mangueira há 30 anos e passou a utilizar os serviços do programa após uma série de complicações que resultaram em uma úlcera, o que a impossibilitou de andar. Desde novembro de 2014 faz parte de sua rotina receber a visita da equipe atuante em sua área.
“Quando a equipe do SAD chegou aqui, pegou minha mãe em um estado arrasador. É um excelente trabalho. Eles nos dão atenção e o atendimento é realizado por etapas, onde cada profissional atua no seu tempo. Algumas pessoas podem pensar que por ser um serviço público, não resolve, mas resolveu sim. O SAD foi um suporte, um vínculo direto para que o problema da minha mãe fosse resolvido. Hoje ela está reaprendendo a andar com a ajuda da fisioterapeuta”, explica a filha da pensionista, a pedagoga Joselma Monteiro, 49 anos.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Dimas Gadelha, o programa tem cobertura em 100% do território gonçalense e visa a qualidade no auxílio e bem estar da população, realizando atendimento domiciliar.
“São 140 profissionais divididos em 10 equipes, onde médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas e farmacêuticos, atuam com atendimento humanizado, reduzindo o período de permanência dos pacientes internados nos hospitais”.