Operação Verão conta com reforço no efetivo de guarda-vidas
Até março, a população contará com um reforço diário de 50% no efetivo de guarda-vidas nas praias fluminenses. Cerca de 900 militares qualificados atuarão na orla de todo o estado, se revezando na atividade. Para isso, receberão uma gratificação de R$ 1 mil mensais, durante o período.
Outra medida da Secretaria de Defesa Civil é o Plano Verão 2016 para traçar as estratégias e ações práticas para ajudar a população a lidar com as altas temperaturas da estação. A ideia inicial é disparar mensagens via SMS, por meio do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais. As mensagens vão conter o aviso e as redes sociais oficiais vão auxiliar com as dicas do que fazer e como prevenir as consequências geradas pelo calor excessivo.
Um mapa diário que ilustra as temperaturas de acordo com as localidades também será desenvolvido. Internamente, a corporação aprimorou protocolos assistenciais para o atendimento pré-hospitalar nas ruas e vai deslocar viaturas para determinados bairros, de acordo com os registros do mapa, em dias de maior índice de calor e na faixa horária mais quente do dia. A corporação também estuda a possibilidade de incluir novas variáveis em seus registros de informações para detalhar os números de efeitos gerados pelo desconforto térmico.
Quem tiver interesse já pode se cadastrar pelo site www.sisemte.cbmerj.rj.gov.br. Os dados solicitados são nome completo, e-mail, CPF e RG, CEP, número do telefone e operadora.
De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, coronel José Eduardo Saraiva, para traçar as estratégias e ações práticas, a secretaria se baseou no conceito de Onda de Calor – definido pelo registro do índice de calor. Ou seja, a marcação conjunta de temperatura e da umidade relativa do ar.
– A mensagem será disparada quando o índice de calor for maior ou igual a 41 graus – explicou o coronel.
Estudo
Uma extensa pesquisa de dados permitiu que fossem feitas correlações estatísticas envolvendo variáveis como localidades, sintomas, consequências (mal súbito, insolação, dores de cabeça, convulsões, dispneia, náuseas e vômitos, etc) e tipo de público vulnerável.
– Manter a população ciente sobre o que fazer é essencial. Nos meses de maior calor, o número de atendimentos pelas equipes de saúde pré-hospitalar e hospitalar relacionados a complicações da exposição a altas temperaturas cresce, trazendo grande risco de desidratação, internação e todas as complicações advindas – disse Saraiva.