“Apaixonados – o filme” estreia amanhã, 3/3, nos cinemas

João Baldasserini e Roberta Rodrigues (Divulgação)
João Baldasserini e Roberta Rodrigues (Divulgação)

Comédia romântica que tem como pano de fundo o carnaval, “Apaixonados” é estrelado por Nanda Costa, Raphael Vianna, Roberta Rodrigues, João Baldasserini, Paloma Bernardi, Roberto Bomfim e grande elenco. O filme, que chega aos cinemas no dia 03/03, narra os encontros e desencontros de três casais, que se conhecem e se apaixonam durante a folia.

A história se passa em locais típicos do carnaval e leva para a tela do cinema todo o glamour, os bastidores e a emoção desta festa, que é o maior espetáculo da terra, além de abordar as relações humanas, muitas vezes imprevisíveis. As cenas foram gravadas em locações como a Marquês de Sapucaí, a quadra da escola de samba Grande Rio e o tradicional bloco de rua Céu na Terra, em Santa Tereza, no Rio de Janeiro. “O projeto surgiu a partir de uma conversa com a Miravista, onde percebemos que nunca tínhamos feito um filme que se passasse no universo do carnaval, mas que, ao mesmo tempo, fosse uma história de amor”, comenta Walkiria Barbosa, produtora do filme e sócia da Total Entertainment.

No filme, Nanda Costa interpreta “Cássia”, uma simpática porta-bandeira, moradora da comunidade, que ama a sua escola. Seu pai, Marceneiro (Roberto Bomfim), compositor da escola, sobre um infarto às vésperas do Carnaval. Cassia, então, fica dividida entre desfilar e ficar com seu pai no hospital. Nesse meio tempo ela conhece num elevador “Léo”, um médico boa-praça vivido por Raphael Vianna, mas os dois não trocam nenhuma informação e não sabem como fazer para se reencontrar.

Para a atriz, viver uma porta-bandeira foi um grande desafio, mas ao mesmo tempo apaixonante e muito divertido. “Quando eu soube que a Cássia era porta-bandeira, eu sabia que teria pouco tempo para preparar, aprender a rodar, a girar. Eu fiquei muito empolgada com esse desafio. A Cássia é muito diferente de tudo que eu já tinha feito. Aprender uma coisa nova, segurar o estandarte de uma escola de samba, foi muito especial”.

Paloma Bernardi (Divulgação)
Paloma Bernardi (Divulgação)

Roberta Rodrigues vive “Soraia”, uma jovem cabeleireira, também moradora da comunidade, que por um trauma na infância, nunca mais desfilou, embora esse continue o desejo de sua mãe, “Regina” (Dhu Moraes). Ela conhece num bloco de Carnaval “Hugo” (João Baldasserini), um jovem de classe alta, que se sente oprimido pelo pai (Luiz Guilherme). “Fazer o filme Apaixonados foi uma experiência incrível. Eu acho que toda menina tem o sonho de viver um conto de fadas e a minha arte me permitiu isso”, afirma Roberta.

Sobre a experiência de ser dirigido por Paulo Fontenele, João Baldasserini comenta: “O Paulo é um diretor muito seguro. Já nas primeiras conversas ele me deu uns toques. Eu sinto que ele me deixa bem à vontade, me dá liberdade para brincar, para estar em cena e esse filme, eu acho, tem que ter esse frescor”.

Evelyn Castro e Lidi Lisboa interpretam as irmãs Uítinei e Riústo, moradoras da mesma comunidade, que encaram a vida com muito bom humor. Vendendo cerveja num bloco de rua elas conhecem “Scott” (Danilo de Moura), um gringo ranzinza e mal humorado, que não gosta de Carnaval.

Já Paloma Bernardi dá vida à “Sabine”, uma atriz famosa e sem talento, porém linda, convidada para ser rainha de bateria, embora não tenha nenhuma ligação com a escola de samba e só arrume problema. “Sabine é a perua em pessoa, é uma personagem totalmente extrovertida que gosta de chamar atenção. Ela gosta mesmo é de holofote. Brilho, paetê e fama. Ela quer aparecer, quer estar acima de tudo e todos e é capaz de passar por cima das pessoas para conseguir o que quer, afirma a atriz.

Danilo de Moura e Evelyn Costa (Divulgação)
Danilo de Moura e Evelyn Costa (Divulgação)

Para que a fotografia do filme, assinada por Dante Belluti, fizesse jus à explosão de cores, brilhos e plumas do desfile das escolas de samba cariocas, a Total Entertainment fez uma parceria com a Grande Rio, além da Liesa, da Riotur e do bloco Céu na Terra. As imagens foram feitas no barracão da agremiação e na própria avenida e envolveram a participação de um número enorme de figurantes, que usaram fantasias do desfile de 2015, da escola de Duque de Caxias.

“A gente sabia que para realizar o filme com a grandiosidade que imaginávamos precisaríamos ter uma parceria com aqueles que fazem o carnaval. A partir disso, surgiu a parceria com a escola de samba Grande Rio, que foi fundamental, pois não tínhamos o conhecimento técnico da preparação. Foi um enorme aprendizado. Tivemos também o apoio da TV Globo, que nos autorizou a filmar o desfile no Sambódromo durante o carnaval. Tudo exigiu uma enorme logística. Não só para filmar o desfile, como também a concentração. Era um número muito grande de figurantes e todos vestidos com roupas enormes, no complexo processo para vestir as baianas e a porta-bandeira, o que demandou a ajuda de pessoas da própria escola. Esses são só alguns dos obstáculos”, relata Walkiria Barbosa.

A trilha sonora, assinada por André Moraes (“Assalto ao Banco Central”, “Muita calma nessa hora”, “O coronel e o lobisomem”, “Avassaladoras”) e Vivian Aguiar-Buff (“Operação Big Hero”, “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, “Capitão Phillips”), conta com clássicos da música brasileira, regravadas por cantores como Anitta, Thiaguinho e Daniela Mercury.

Quem assistir ao filme terá uma surpresa no final da exibição. Através de uma parceria com a Cinemark, foi feito um concurso para escolher o vídeo com a melhor história de amor de carnaval. Um casal de São Paulo foi o escolhido.

Sinopse

O filme aborda três histórias de amor que se passam no carnaval. Depois de horas presos em um elevador, a porta-bandeira Cássia e o jovem médico Léo se encantam um pelo outro. Mas se esquecem de trocar contatos. Já Soraia e Hugo se veem num bloco de rua, mas ela é da comunidade e ele um homem rico e mimado. Por fim, Uítinei, uma divertida vendedora de cerveja, se apaixona por Scott, um gringo que odeia carnaval e faz de tudo para ir embora do Brasil no meio da folia. Histórias distintas que têm uma coisa em comum, afinal, quem nunca viveu uma história de amor no carnaval?

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