Batalhões da PM do Rio de Janeiro virarão Polícia de Proximidade até 2018

Todas as 55 unidades operacionais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) serão transformadas em batalhões ou companhias de Polícia de Proximidade até 2018, seguindo o modelo implantado no Grajaú, zona norte do Rio, em fevereiro. O plano foi detalhado hoje pelo comandante-geral da corporação, coronel Alberto Pinheiro Neto, em uma reunião na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

policiais_rjDe acordo com o coronel, o processo não envolve apenas a construção de novos prédios, mas sim uma nova doutrina de serviços. “Se nós estamos diminuindo os índices criminais mas a população continua com um medo subjetivo, levar a polícia para as proximidades tende a acabar com isso”. De acordo com o coronel, isso já foi feito nos anos 1950 quando existia a polícia de quarteirão.”Vamos retornar o policial para o quarteirão e verificar se ele está fazendo o trabalho dele”.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro está acompanhando o trabalho no Grajaú para verificar a eficiência do modelo. As 38 unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) também integrarão essa nova filosofia. O relações públicas da Polícia Militar, Coronel Frederico Caldas, explicou que os 6 mil novos policiais que começam a integrar a corporação a partir do próximo semestre – que serão aprovados no concurso em andamento – vão inaugurar um novo curso de formação. A expectativa é que a partir de agosto já tenhamos a primeira turma de 500 policiais ingressando e a partir daí um cronograma de inclusão de aproximadamente 500 policias por mês”.

Além da polícia de proximidade, o direcionamento estratégico da PM inclui a construção da nova sede administrativa onde hoje funciona o Batalhão de Choque, no centro, a construção da escola profissional no complexo de ensino já existente no Sulacap, na zona oeste, e a construção do Comando de Operações Especias. De acordo com o coronel Caldas, a localização estratégica do local, próximo à Linha Amarela, à Linha Vermelha e ao acesso ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão-Tom Jobim vai revolucionar o emprego das tropas especiais no estado. “Isso vai representar para a polícia uma capacidade de mobilização maior”, disse.

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