Bope capacita oficiais em técnicas de emprego de armas e abordagem
A Polícia Militar do Rio de Janeiro realiza, até amanhã, o Programa de Formação de Multiplicadores de Técnicas Policiais e Emprego Tático do Armamento. Ministrado por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o curso é direcionado a 135 oficiais representantes de todos os batalhões da corporação do estado (do 2º BPM ao 41º BPM; além dos RPMont, BPVE, BPChq, BPRV, 1ªCIPM, BPTur, BPGE e GPFer). O treinamento começou dia 26/01 e foi dividido em três turmas, com 45 alunos cada.
PMs terão como missão reproduzir para tropas de seus batalhões o conhecimento adquirido no curso
O objetivo do curso é aprimorar a capacitação dos policiais. Os oficiais terão a responsabilidade de reproduzir para as tropas de seus respectivos batalhões os conhecimentos adquiridos durante o treinamento.
Com cerca de quatro horas de duração, as aulas abrangem orientações teóricas – com estudos de casos e transmissão de informações técnicas – e práticas, com treinamento de abordagem a veículos, pessoas, desembarque de viaturas, uso adequado do armamento e treino de balística.
“O programa visa a difundir técnicas e conhecimentos do Bope para toda a polícia do Rio de Janeiro. Nesse sentido, é importante que os oficiais atuem como agentes multiplicadores, repassando as informações para todos os policiais dos batalhões, especialmente para aqueles que atuam na linha de frente, atendendo a sociedade. Sabemos que a atividade policial possui uma série de dificuldades, por isso, é essencial que todos os agentes continuem aprimorando seus conhecimentos e realizando treinamentos para diminuir as possibilidades de erro”, afirmou o capitão do Bope, Leonardo Novo, um dos responsáveis pelos treinamentos teóricos e práticos do programa.
Integrante do 10° BPM, em Barra do Piraí, o tenente Éder Pacheco foi um dos alunos da primeira turma e elogiou a iniciativa.
“Esse tipo de curso é muito útil porque ajuda a atualizar os conhecimentos técnicos e permite uma integração entre os policiais, que podem trocar experiências e tirar dúvidas. É um ganho para a segurança pública e para a sociedade”, disse Pacheco.