Hospital de Itaboraí moderniza maternidade
Com uma semana de funcionamento sobre a nova gestão a maternidade do Hospital Desembargador Leal Junior (HMDLJ) recebe elogios dos pacientes internados e acompanhantes em rede sociais. Além do bom trabalho realizado pelo atendentes, enfermeiros e médicos, a direção do hospital também está se adaptando as novos pedidos do Ministério da Saúde e vem cumprindo exigências importantes que garantem a redução da mortalidade materna e neonatal.
Muito feliz e entusiasmada, a cabeleireira Lucilene dos Santos, a tia do bebê Davi, disse que viveu dentro do Leal Junior um dos momentos mais felizes de sua vida, poder assistir de perto o nascimento do seu tão desejado sobrinho. Ela expôs em uma página de uma rede social toda a sua alegria e satisfação com o atendimento e acolhimento do hospital.
“Desde que entramos aqui no hospital o atendimento foi maravilhoso. Não vou mentir, vim pra cá com medo de não ter médico e enfermeiro, mas me surpreendi com tudo que vivi aqui dentro. Pude acompanhar o parto de minha irmã e tivemos toda a atenção necessária. O hospital está de parabéns e tenho certeza que vai melhorar mais e mais a cada dia”, afirmou a cabeleireira.
A presença de Lucilene na sala de parto, se deu devido ao cumprimento da Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011, do Ministério da Saúde, que institui a Rede Cegonha. Ela assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, a atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério e às crianças o direito de um nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Segundo a Diretora de Enfermagem do HMDLJ, Lúcia Helena Rodrigues, o hospital passou por um período difícil, os funcionários chegaram a ficar sem receber por meses e faltou até materiais básicos para funcionamento com gazes e aspirina. O número de partos realizado na maternidade também havia reduzido 73% em comparação entre os anos de 2014 à 2016. E só agora com bastante esforço que esse número vem aumentando novamente.
“Ainda estamos com uma certa dificuldade, devido ao grande período de carência que passamos, mas desde o início do ano já estamos nos recuperando aos poucos. Damos preferência aos partos normais, mas caso seja necessário, já voltamos a realizar cesáreas. Estamos também quebrando velhos paradigmas e dando mais segurança as futuras mamães que agora podem ficar com os maridos e namorados como acompanhantes. Estamos na esperança que me breve a maternidade do Leal Junior volte a ser referência na região”, disse Lúcia Helena.