Obras da TransOceânica estão 70% concluídas
Principal intervenção de mobilidade urbana da história de Niterói, as obras da TransOceânica estão 70% concluídas e deverão ficar prontas até o fim deste ano. O túnel Charitas-Cafubá (trecho 2) já está pronto e deverá ser aberto ao tráfego ainda neste primeiro trimestre de 2017. A expectativa é de que toda a via expressa, que ligará o Engenho do Mato, na Região Oceânica, à Zona Sul, seja entregue no segundo semestre deste ano.
As outras etapas da obra estão bem adiantadas. No trecho 1, que vai do final de Charitas até o túnel, falta apenas finalizar uma rótula. A previsão de término é para março. No trecho 3, que vai do túnel até a rótula do Cafubá, faltam ainda desapropriações, terraplanagem, pavimentação e a concretagem do BHS. 30% já foi feito. A previsão também é para março.
Em relação ao trecho 4, que vai da rótula do Cafubá até a rótula do DPO, o trabalho está 70% concluído. Falta aprontar a rótula do DPO. A previsão de término é março. No trecho 5, 70% das obras estão concluídas. Segundo a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), faltam a rótula do Multicenter e a pista lateral. A expectativa é de que em abril esteja pronto. O segmento vai do DPO do Cafubá até o Multicenter.
As obras no trecho 6, que vai do Multicenter até o Mercado Diamante, devem começar em fevereiro e tem um prazo de seis meses para ser concluído.Já o trecho 7, que vai do Mercado Diamante até a rótula da Avenida Central, está 30% concluído. Faltam terraplanagem, drenagem, concreto do BHS e aprontar a rótula da Central. O prazo para conclusão é de quatro meses.
O trecho 8 está 80% concluído. Ele liga a Avenida Central ao Engenho do Mato. Falta finalizar a ponte de 15 metros que vai se interligar com a rótula da Avenida Central, além de parte da pista do BHS. Faltam três meses para o término do trabalho.
A obra
A TransOceânica terá 9,3 quilômetros de extensão, vai atender diretamente a 11 bairros da Região Oceânica de Niterói e por ela circularão cerca de 80 mil pessoas por dia.
A obra terá um papel importante na mobilidade de Niterói: além de 13 estações de ônibus BHS, contará com ciclovia e estará integrada à estação do catamarã de Charitas. No sistema BHS, os ônibus têm ar-condicionado, portas dos dois lados, circulam em faixas exclusivas e os passageiros pagam a passagem no terminal, antes de embarcar.
O principal ganho que a TransOceânica vai trazer para Niterói será no trajeto entre a Região Oceânica e a Zona Sul, reduzindo o tempo e a extensão pela metade. Hoje, os 18 quilômetros que separam as duas regiões são percorridos em uma hora. A obra tem custo de R$ 310 milhões, financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal (R$ 292 milhões); e da Prefeitura (R$ 18 milhões).
O túnel, de 1.350 metros, tem duas galerias, ciclovia, duas faixas para carros e uma para o BHS e não terá pedágio. Será monitorado por câmeras e possui um sistema de refrigeração com 16 ventiladores.