Policial militar se entrega após assassinar pintor em pagode na Baixada

Na manhã desta quinta-feira (15), o cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como “Lico”, de 37 anos, se apresentou voluntariamente à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo. Ele é o principal suspeito de assassinar o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, durante um pagode em um bar localizado no bairro Comendador Soares, em Nova Iguaçu, na madrugada do último sábado, 10 de maio.
Detalhes do Crime

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial, de folga, se aproxima da vítima segurando um copo em uma mão e uma arma na outra. Sem qualquer sinal de discussão prévia, ele efetua disparos à queima-roupa contra Jorge Mauro, que não teve chance de defesa. Após os tiros, o suspeito deixa o local com tranquilidade, enquanto frequentadores do bar entram em pânico.
A vítima chegou a ser socorrida e levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próxima, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Jorge Mauro era pintor predial, casado e pai de dois filhos e três enteados.
Motivações e Antecedentes
De acordo com as investigações da DHBF, o crime teria sido motivado por uma desavença anterior entre o policial e a vítima, ocorrida há cerca de dois meses em outro bar da região. Testemunhas relataram que, ao reencontrar Jorge Mauro no pagode, Vinicius teria decidido matá-lo.
Repercussão e Providências Legais

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de Vinicius Rodrigues Pacheco na terça-feira, 13 de maio, após a divulgação das imagens do crime e dos relatos das testemunhas. Desde então, o policial estava foragido até se entregar nesta quinta-feira, acompanhado de seus advogados.
O caso gerou grande comoção na comunidade local e nas redes sociais, reacendendo debates sobre a conduta de policiais fora do serviço e a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir abusos de autoridade.
Conclusão
A entrega de Vinicius Rodrigues Pacheco marca um passo importante nas investigações, mas a sociedade aguarda por justiça e por ações concretas que evitem a repetição de tragédias como essa. A Polícia Civil continua apurando os detalhes do caso, e a expectativa é que o julgamento ocorra nos próximos meses.