Projeto Botinho beneficia cerca de 7 mil jovens
O Corpo de Bombeiros iniciou na terça-feira (19/1) o projeto Botinho, tradicional colônia de férias promovida nas praias do estado. Cerca de 7 mil crianças e adolescentes participarão, até o dia 29 deste mês, de atividades físicas na areia, aulas sobre preservação ambiental, além de receber orientações sobre as condições do mar, riscos de afogamento e primeiros socorros.
O projeto gratuito promove a interação social entre os participantes, que devem ter entre 7 e 17 anos de idade. Os alunos são divididos em três turmas: Golfinho, de 7 a 11 anos; Moby Dick, de 11 a 14 anos; e Tubarão, de 15 a 17 anos. No final do projeto estadual, os participantes recebem um certificado e ainda fazem demonstrações do que aprenderam ao longo do curso.
– Ensinamos noções de salvamento, como lidar com o mar e sobre casos de acidentes com animais marinhos – disse o comandante do 2º Grupamento Marítimo, tenente-coronel Glauco Motta.
Pai dos adolescentes Dimitri, de 12 anos, e Victor Hugo, 14, Dimitri Magalhães Vidigal, 45, escolheu o Projeto Botinho por considerar fundamental entender as correntes marítimas para evitar afogamentos.
– Me sentirei mais seguro de deixá-los irem à praia depois da conclusão do curso. Crianças e jovens devem ter consciência dos perigos do mar. Quando eu era pequeno participei do projeto. São conhecimentos que levamos para o resto da vida – afirmou.
Filha de um bombeiro-militar, Marianna dos Santos, de 10 anos, também foi incentivada pelo pai a frequentar as atividades.
– Lembro que aos 7 anos participei do projeto. Agora, mais velha, poderei aprender mais. Tenho orgulho de meu pai ser bombeiro e sempre fui à praia com ele. Está sendo divertido – disse.
Pela terceira vez no Projeto Botinho, Bruna Cavaliere, de 15 anos, fez amigos ao longo das três edições do projeto que participou.
– Conheço muita gente que retorna, assim como eu. Gosto muito de participar porque aprendemos muitas coisas. Recebemos conhecimentos sobre primeiros socorros e sobre os cuidados com o mar – contou a veterana.