São Gonçalo é a segunda cidade com maior número de microempreendedores

São Gonçalo tem hoje 35.050 micro empreendedores individuais (MEIs) cadastrados, sendo o segundo município no estado neste segmento, atrás apenas da capital do estado. Os dados são da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de levantamento concluído em 28 de agosto. São 450 atividades no município, sendo que em primeiro lugar está a de salões de beleza e estética, com 4.406 MEIs; seguida de comércio varejista de roupas e acessórios, com 2.704.

meiOs demais segmentos com maior número de MEIs são: Obras e Construção Civil (pedreiros), com 1.502; fornecimento de alimentos – quentinhas (1.305); instalações elétricas comerciais e residenciais em geral (928); bar e lanchonete (850); promoção de eventos (813); promoção de vendas (753); confecção de roupas em geral (638) e manutenção e reparos em computadores (609).

O município tem 75 mil profissionais de salão de beleza e 6 mil salões. O setor é o primeiro do estado do Rio de Janeiro e o 3° do mundo, de acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. A Prefeitura de São Gonçalo fez convênio com o Governo do Estado e montou o Salão do Empreendedor no Rio Poupa Tempo, no Shopping São Gonçalo, no bairro Boa Vista, para as pessoas se cadastrarem como MEI. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas e aos sábados, das 9 às 13 horas. Quem for se cadastrar como prestador de serviço, paga 5% do salário-mínimo (R$ 37) de INSS mais R$ 5 de ISS. Se for para o comércio, R$ 1 além da taxa de INSS. Pode ainda se cadastrar nas duas faixas, pagando ao todo, R$ 43.

Para o secretário de Desenvolvimento, Carlos Ney Pinho Ribeiro, a sanção da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas pelo prefeito Neilton Mulim em 6 de novembro de 2013 foi um divisor de águas para o setor.

“Quando o atual governo assumiu, havia cerca de cinco mil MEIS. Naquele ano realizamos a Semana do Micro Empreendedor e cadastramos mais de 15 mil micro empreendedores. A lei permitiu ainda que 25% das compras governamentais pudessem ser feitas com micro e pequenas empresas, que participariam de licitações e pregão eletrônico”, explicou Carlos Ney.

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