Túnel da TransOceânica, supera os 1.000 metros de perfuração
Na manhã desta segunda-feira, o prefeito Rodrigo Neves, acompanhado da grande maioria do seu Secretariado e de diversos vereadores, foi verificar in loco a superação de uma marca importante do projeto da TransOceânica: a dos primeiros 1.000 metros de escavação do túnel Charitas-Cafubá. Um painel no canteiro de obras do projeto anunciava a perfuração de 590m numa galeria e de 570m na outra, num total de 1.160m.
“Já estamos chegando a 1.200 metros em apenas seis meses, mais do a soma dos comprimentos dos dois túneis que temos há mais de 50 anos na cidade e que ligam Icaraí a São Francisco. No final de junho acabam as perfurações e vamos atravessar o túnel aqui do Cafubá até chegar a Charitas. Esta é a obra mais importante de mobilidade do Estado do Rio nos últimos tempos”, afirmou Rodrigo Neves.
O túnel terá impacto direto na mobilidade urbana de Niterói, reduzindo pela metade o tempo gasto atualmente no trajeto entre Charitas-Cafubá: hoje, leva-se em média uma hora para percorrer 18 quilômetros; após a conclusão do túnel, serão 25 minutos para percorrer 9,5 quilômetros.
“Estou emocionada de estar aqui nesse primeiro quilômetro de túnel perfurado assim como fiquei há três anos, quando estive com o prefeito e o vice em Brasília e tivemos a certeza da liberação dos recursos federais para a obra”, contou Verena Andreatta, secretária de Urbanismo e Mobilidade Urbana.
As obras, pelo lado do Cafubá, começaram em julho do ano passado; enquanto pelo lado de Charitas, em novembro último. A expectativa é que, até o fim do primeiro semestre, seja possível concluir a perfuração dos 1.350 metros do túnel, de ponta a ponta, em cada uma das duas galerias. A abertura para o tráfego de veículos deverá acontecer ainda no fim de 2016.
Orçada em R$ 310 milhões, a TransOceânica terá, ao todo, 9,3 quilômetros de extensão, incluindo o túnel, sem cobrança de pedágio. Cerca de 123 mil pessoas em 11 bairros serão beneficiadas. Haverá ciclovias em todo o trajeto e um novo sistema de transporte coletivo, o chamado BHLS (Bus High Level System – Sistema de Ônibus de Alto Nível), com faixas de rolamento exclusivas, estações modernas, menor emissão de gases do efeito estufa e cobrança da passagem fora do ônibus.