São Gonçalo e Niterói se unem contra o Aedes aegypti
Residências das ruas Dr. Porciuncula e Dr. March, além das ruas paralelas como Coronel Amarante e Capitão Geraldo de Oliveira receberam a visita dos agentes que foram em busca de focos do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika, e chikungunya em diversos objetos que possam acumular água parada, como pneus, garrafas, caixas dágua sem tampa, entre outros itens.
A grande dificuldade encontrada pelos profissionais foi da população atender e autorizar a visita da equipe nas moradias. O aposentado Albino Cardoso, 71 anos, foi um dos poucos moradores que abriram as portas para que os agentes pudessem trabalhar.
“Devemos colaborar para que o número de pessoas infectadas pelo mosquito não avance. Aqui em casa ninguém nunca pegou dengue ou zika, isso porque vistoriamos o quintal toda semana”, explica logo após receber um elogio do agente, que não encontrou larvas do mosquito no local.
Nos últimos doze meses, São Gonçalo notificou 1.134 casos de zika, sendo 158 em gestantes que estão sendo monitoradas. Já os casos de dengue somam 2.559 no mesmo período.
“O importante é eliminar os criadouros do mosquito para que ele não circule. A fêmea do Aedes Aegypti, que é quem transmite a doença quando está infectada, vive cerca de 45 dias e pode colocar durante a vida em média 400 ovos. Estes ovos são capazes de resistir por mais de um ano mesmo longe da água, eclodindo assim que tiverem contato com a água”, explica o coordenador do controle de vetores, Adauto Galvão.
Na ação, também foi realizado o trabalho de pulverização com carro fumacê para o bloqueio químico do mosquito Aedes aegypti. A ação do produto só é efetiva quando o inseto está voando e só mata o mosquito na fase adulta. O disque dengue municipal funciona na Ouvidoria da secretaria de Saúde através do número 0800 022 6806.