Escolas de samba de Niterói e São Gonçalo encantam na Sapucaí
As quatro escolas de samba de Niterói e São Gonçalo deram um show a parte na Marques de Sapucaí nas noites de sexta e sábado. Sossego, Viradouro, Cubango e Porto da Pedra encantaram a Sapucaí. De acordo com especialistas, a Viradouro se destacou poderá brigar pelo título. Confira um resumo do desfile das escolas de samba de Niterói e São Gonçalo.
Acadêmicos do Sossego
Com muita garra e empolgação, a Acadêmicos do Sossego entrou na Marquês de Sapucaí na sexta-feira (24), na abertura dos desfiles do Grupo A.
A azul e branco do Largo da Batalha brilhou com seu desfile iniciado pontualmente às 22h. A agremiação homenageou a atriz Zezé Motta, com o enredo “Zezé, a Deusa de Ébano”, desenvolvido pelo carnavalesco Márcio Puluker, que traçou um panorama da vida da artista.
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Emocionado, o carnavalesco acompanhou a entrada de todas as alas e alegorias na avenida. Segundo ele, esse é o resultado de um árduo trabalho para levar o título de campeã ou, pelo menos, se garantir no grupo para o próximo ano.
Unidos do Viradouro
Ovacionada pelo público, a Unidos do Viradouro passou pela Marquês de Sapucaí na noite desta sexta-feira (24), encerrando o desfile aos gritos de “é campeã”. A escola, terceira a desfilar, trouxe a magia de ser criança para a avenida, contagiando com seu enredo “…E todo menino é um rei”. Já na concentração, os componentes transmitiam alegria e estavam confiantes da vitória, que poderá garantir o passe para o grupo de elite do carnaval carioca.
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O carnavalesco Jorge Silveira, que estreia no carnaval carioca, acompanhou todo o desfile em frente ao Setor 1. Durante toda a passagem da escola, até o último carro alegórico, ele cantava e pulava agarrado pelo pavilhão vermelho e branco.
Acadêmicos do Cubango
Acadêmicos do Cubango foi a segunda agremiação a desfilar na Avenida e deu um show com o seu enredo “Versando Nogueira nos cem anos do ritmo é nó na madeira”. A escola homenageou uma das vozes mais conhecidas do samba, João Nogueira. Cerca de 1.800 componentes brilharam nas 17 alas.
A bateria empolgou a todos. Ela foi comandada pelo Mestre Demétrius Luiz. Já o carro abre-alas, intitulado “O negro resistiu e através do batuque manifestou a sua identidade”, iniciou o desfile contando a história da resistência do negro através dos rituais ligados à música e o batuque como forma de manifestação da sua identidade.
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Tumulto
O penúltimo carro causou um pequeno tumulto antes de entrar na Avenida. A alegoria “João Batista Nogueira, nesta Avenida o espelho é você… E o espelho não se quebrou!”, trazia um destaque com uma enorme fantasia de pavão. Ele iria desfilar no ponto mais alto da estrutura, porém, os responsáveis pelo desfile não acharam que o local seria seguro. Para não correr o risco, ele foi retirado por um guincho e desfilou no chão atrás do carro. A escola acabou atrasando alguns segundos a ordem do desfile e a bateria precisou passar direto no recuo para compensar o tempo perdido.
Unidos do Porto da Pedra
Com muita emoção, a Unidos do Porto da Pedra não se amedrontou com a ameaça de chuva e fechou a noite de desfiles da Série A com chave de ouro. Mostrando toda a força do tigre, a escola de São Gonçalo colocou o público pra dançar com um enredo dedicado às marchinhas de carnaval. “Ô abre-alas que as marchinhas vão passar. Porto da Pedra é quem vai ganhar… Seu coração!” fez uma homenagem às composições que marcaram história nos festejos de rua.
Há cinco anos disputando no grupo de acesso, seus 1.800 componentes, distribuídos em 22 alas ajudaram a desenvolver o enredo entre confetes e serpentinas. Na comissão de frente, foi representado o triângulo amoroso vivido entre o Pierrô, o Arlequim e a Colombina.
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