Comissão vistoria impactos causados por obra da Petrobras no Complexo do Salgueiro
A via liga a Praia da Beira, em Itaoca, à BR-493 (Magé-Manilha), passando pela localidade Fazenda dos Mineiros e cortando os bairros Salgueiro, Jardim Catarina e Guaxindiba.
Entre os impactos encontrados durante a vistoria ficou constatado o assoreamento dos rios Salgueiro e Alcântara, além da perda de 28 metros de mangue. Todos os impactos analisados, tanto os negativos como os positivos, serão enumerados em um relatório que será entregue a Petrobras.
“A contrapartida a nível de geração de emprego e renda deveria ser a construção de um porto, que atrairia grandes empresas para a região.
No entanto, foi construído apenas um píer de atracamento. Vamos fazer uma análise do nível de impacto social e montar um relatório”, declarou o secretário de Meio Ambiente de São Gonçalo, Marco Antônio Manhães.
A vistoria começou no píer, que tem 100 metros de comprimento e 20 de largura. O local recebe as balsas que atravessam a Baía de Guanabara transportando as peças de equipamentos necessários para o funcionamento das unidades de processamento do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Como elas têm de 1.200kg a 70 mil quilos, o transporte não pode ser feito pelas estradas convencionais.
A estimativa é de que o deslocamento das peças menores levem de 2 a 4 dias e de que todo o processo de transporte seja finalizado em seis meses. Após esse período, o píer e a estrada ficarão sob responsabilidade da Prefeitura.
Entre os integrantes da comissão, o secretário de Infraestrutura e Urbanismo, Francisco Rangel, o subsecretário de Infraestrutura e Urbanismo e coordenador do Departamento de Limpeza, Pitter Miranda, o subsecretário de Planejamento, Adilson Porto, e o coordenador da Defesa Civil, coronel Adilson Alves.