São Gonçalo irá ampliar frota de táxis a partir de 2015
Representantes de cooperativas e associações de táxis do município de São Gonçalo se reuniram com o secretário municipal de Transportes, para discutir o novo regulamento vigente da categoria. De acordo com a nova legislação, publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial, a expectativa é que tenha pelo menos um táxi para cada mil habitantes. A partir de janeiro do próximo ano, é esperado que 100 novos profissionais comecem a trabalhar.
Segundo o secretário de Transportes, Jonadab de Sousa, a cidade possui atualmente 762 taxistas, divididos entre 12 cooperativas ou associações. Além da ampliação deste número, outras alterações estão sendo tomadas, todas discutidas em acordo com a categoria.
“A quantidade de taxistas era muito pequena para um município do tamanho de São Gonçalo e já não estava atendendo a demanda. Por isso decidimos tomar essa iniciativa e aproveitamos a oportunidade para realizarmos alguns avanços. Os veículos agora serão padronizados, na cor branca com uma faixa azul na lateral, e deverão possuir sistema de GPS”, destacou.
De acordo com Jonadab, o aumento da frota não irá alterar a habilitação dos taxistas que já atuam em São Gonçalo. Eles terão suas permissões garantidas pelos próximos cinco anos e prioridade na hora de renovação da habilitação.
“Essa ampliação será feita gradualmente, a partir de estudos que vamos fazer para ver se a demanda está sendo atendida. Em janeiro já vamos abrir 100 vagas para serem preenchidas. E ao longo dos próximos dois anos pretendemos atingir o número de um taxista para cada mil habitantes”, explicou.
Todas as mudanças, além das novas permissões que serão concedidas, vão ser fiscalizadas pelos profissionais da secretaria de Transportes. A nova legislação também garante uma data base para o reajuste da tarifa cobrada, que começa a valer a partir de janeiro de 2016. Ela será feita anualmente.
Para o presidente da cooperativa de táxis COOPERGON, Wellington Gomide, a nova regulamentação irá trazer muitos avanços para a categoria, uma vez que a legislação antiga era de 1992 e já não atendia a classe.
“Nós nunca tínhamos sido recebidos pela Prefeitura com toda essa liberdade para discussão. Nunca sequer fomos ouvidos. Essa iniciativa serviu para, além de tudo, unir nossa classe. Estou muito feliz que o governo está dando oportunidade para novos colegas poderem trabalhar”, afirmou.