SEASDH acompanha caso de intolerância religiosa em igreja de Niterói

A equipe do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa (Ceplir), ligado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), esteve, nesta terça-feira (17/01), na 76º Delegacia de Polícia, em Niterói, que investiga a destruição de imagens de santos da Igreja de São João Batista, no Centro de Niterói, na Região Metropolitana, no dia 14/01. Participaram do encontro, o padre Wallace Dahan dos Santos, da Catedral São João Batista, e o delegado titular da 76° DP, Glaucio Paes, que adiantou que o caso será refeito, já que o homem alegou ter problemas mentais, mas não apresentou nenhum laudo médico. Após o encontro, o crime passa a ser tipificado como intolerância religiosa.

Ainda nesta terça-feira, a coordenadora do Centro de Promoção da Liberdade Religiosa, Lorrama Machado, participou de uma reunião com a Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância Religiosa (Codir), da Prefeitura de Niterói. Ficou acertado um pedido à Guarda Municipal para reforçar o patrulhamento da área, já que o agressor mora perto da Catedral.

Após a invasão à igreja, Yames José Correia tentou fugir, mas foi detido por policiais militares e levado para a delegacia, onde, após assinar um termo circunstanciado, foi liberado. O homem quebrou as imagens de Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Cabeças e também danificou algumas cadeiras e tecidos que faziam parte dos altares.

Cabe ao Centro de Promoção da Liberdade Religiosa fazer o atendimento às vítimas – neste caso, o padre – e acompanhar o andamento do caso junto à polícia, Defensoria Pública e Ministério Público. Intolerância religiosa passou a ser crime no Brasil com a instituição da Lei 7716/89, de 5 de janeiro de 1989, a chamada Lei Caó, que leva o nome de Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos, autor da lei.

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