Estado registra redução de mortes por armas de fogo em 50%
Já o índice de óbitos entre a população fluminense total passou de 49,1 a cada 100 mil habitantes, em 2002, para 22,1 (redução de 54,9%). No início do levantamento, a taxa de homicídios por uso de armas de fogo no estado era a maior do país, saltando para a 16ª colocação em 2012. Entre os jovens, o índice de óbitos diminuiu de 107,7 a cada 100 mil habitantes, para 48,9 (queda de 54,6%), passando do primeiro para o 13º lugar no ranking nacional.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ressaltou que o Instituto de Segurança Pública (ISP) já havia apontado redução no número de homicídios: foram 6.885 em 2002 contra 4.081 em 2012. O secretário citou as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Sistema Integrado de Metas e Acompanhamento de Resultados (SIM) e as investigações realizadas pela Divisão de Homicídios como importantes iniciativas do Estado que contribuíram para a diminuição.
– A redução da taxa de homicídios é a principal meta que perseguimos, posto que a vida humana é o bem mais precioso. Não tenho dúvida de que o programa das UPPs contribuiu para essa redução, até porque a queda mais significativa de homicídios no período abordado pelo Mapa da Violência aconteceu a partir de 2008, ano em que inauguramos a primeira UPP, no Santa Marta. O SIM, iniciado em 2009 e que premia policiais que contribuem para a redução das taxas de criminalidade, e o trabalho da Divisão de Homicídios na elucidação desse tipo de crime são outros dois importantes fatores que contribuíram para a queda dos homicídios no nosso estado – disse Beltrame.
Entre as capitais, a cidade do Rio de Janeiro também registrou queda de 65,9%, passando de 3.126, em 2002, para 1.066 mortes entre a população, em 2012. Já entre os jovens, a redução foi de 67,3%, caindo de 1.770, no primeiro ano, para 578, dez anos depois.