Incêndio em plataforma na Baía de Guanabara deixa 14 feridos

plataformalonestarqueirozgalvao2Um incêndio na plataforma “Lone Star” da empresa Queiroz Galvão que passa por reparos e está atracada na baia de Guanabara, na altura do Forte Gragoatá, em Niterói, deixou 14 feridos na noite de segunda-feira (11/04), dois em estado grave. Os feridos estão internados no HCN – Hospital de Clínicas de Niterói, no centro da cidade. Os trabalhadores fazem parte da brigada de incêndio e são tripulantes da plataforma. De acordo com o hospital, a internação foi por conta da quantidade de fumaça inalada. Nenhum metalúrgico ficou ferido. A plataforma foi evacuada a tempo.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí acompanha a apuração das causas do incêndio. Após vistoria inicial, a direção do estaleiro informou que o local não apresenta riscos aos trabalhadores e que os metalúrgicos trabalham normalmente na plataforma nesta terça-feira.

“Recebemos a notícia logo pela manhã e de imediato enviamos diretores ao hospital e entramos em contato com o Estaleiro Mauá que é o responsável pelas obras de reparo na plataforma. Infelizmente, temos dois trabalhadores com o estado de saúde mais grave e os demais estão em observação na enfermaria do hospital. Os familiares dos metalúrgicos que trabalham na unidade podem ficar tranquilos. Na ocorrência não tivemos nenhum metalúrgico ferido”, afirma Edson Rocha, presidente do Sindicato.

A Lone Star é uma plataforma semissubmersível de perfuração, que iniciou suas operações em abril de 2011. Esta plataforma de perfuração é capaz de perfurar em águas com profundidades de até 7.900 pés e tem uma capacidade de profundidade de perfuração de até 30.000 pés, equipada para operar em profundidades típicas do pré-sal.

Feridos começam a ser liberados em Niterói

Onze dos 14 integrantes da brigada de incêndio que estavam na plataforma Lone Star, onde ocorreu um princípio de incêndio na noite de ontem (11), e que foram internados no Hospital das Clínicas de Niterói, foram liberados no final da manhã de hoje (12).

Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e de Itaboraí, três brigadistas continuam no hospital. Um está no quarto e dois continuam no centro de tratamento intensivo do hospital. Os três apresentam quadro estável e respiram normalmente.

As informações indicam que o fogo foi prontamente controlado, que nenhum metalúrgico ficou ferido em consequência do incêndio e que todos os 14 trabalhadores que deram entrada no hospital pertencem à brigada de incêndio que trabalhava na unidade na momento do incêndio e foram internados por terem inalado fumaça tóxica.

A plataforma Lone Star pertence à empresa Queiroz Galvão. Segundo a assessoria do sindicato, a Lone Star estava alocada à Petrobras e passava por reparos no Estaleiro Mauá, na Baía de Guanabara. A unidade estava atracada na altura do Forte Gragoatá, onde estavam sendo feitos os reparos.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí informou que está acompanhando a apuração das causas do incêndio e que ainda não obteve nenhuma posição oficial da Queiroz Galvão e do estaleiro. Após vistoria inicial, a direção do estaleiro informou apenas que o local não apresentava riscos aos trabalhadores e que os metalúrgicos voltariam normalmente aos trabalhos na manhã desta terça-feira.

O presidente do sindicato, Edson Rocha, disse que a entidade só foi informada do acidente na manhã desta terça-feira. “Recebemos a notícia e de imediato enviamos diretores ao hospital e entramos em contato com o Estaleiro Mauá, que é o responsável pelas obras de reparo na plataforma. Infelizmente, temos dois trabalhadores em estado mais grave. Os demais estão em observação na enfermaria do hospital”, disse Rocha, antes de saber que os brigadistas tinham recebido alta.

De acordo com o sindicato, a Lone Star é uma plataforma semisubmersível de perfuração, que iniciou suas operações em abril de 2011, e é capaz de perfurar em águas com profundidade de até 7.900 pés. A capacidade de profundidade de perfuração vai até 30.000 pés, e a plataforma está equipada para operar em níveis típicos de pré-sal.

Atualizado às 14h47

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