INEA monitora o nascimento de tartarugas marinhas

Sandro Muniz / Governo do Estado
Sandro Muniz / Governo do Estado

Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) monitoraram no Parque Estadual da Ilha Grande, na Região da Costa Verde, a eclosão de ovos da espécie de tartaruga cabeçuda (Caretta caretta). A desova aconteceu no início de janeiro na praia de Lopes Mendes, mobilizando a equipe de técnicos. A administração do parque entrou em contato com o projeto Promontar, que enviou especialistas e deu apoio na sinalização do local. A espécie costuma desovar no Norte do Rio de Janeiro, no Espírito Santo e também no Nordeste.

“De 96 ovos encontrados, 33 foram eclodidos. É o segundo nascimento de tartarugas marinhas em área do parque “, disse o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, Paulo Schiavo.

O projeto Promontar foi criado, em 2008, a partir de demandas feitas pela população em audiências públicas, parte do processo de licenciamento da Usina Angra Três. A iniciativa tem como objetivo a preservação de tartarugas marinhas que se alimentam e se reproduzem no entorno da usina Eletronuclear de Angra dos Reis, na Costa Verde.

Sobre o parque

 Localizado na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, no litoral Sul fluminense, o Parque Estadual da Ilha Grande foi criado em 1971. Com a sua ampliação para 12.052 hectares (120,52 km2), em 2007, o parque passou a abranger mais da metade da área da ilha. A Ilha Grande, com 193 km2, é a terceira maior ilha oceânica brasileira e a grande importância dos seus ecossistemas fez com que fosse reconhecida pela Unesco como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1992.

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