Mais de 250 mil livros são distribuídos na rede municipal de São Gonçalo

Mais de 266 mil. Este é o número de livros paradidáticos que estão sendo entregues a alunos e professores da rede municipal de ensino. As publicações são relativas aos projetos “Magia de Ler” e “Tudo é leitura. Tudo é narração.”, que fazem parte da Política de Leitura que está sendo desenvolvida pela secretaria de Educação de São Gonçalo com o objetivo de formar leitores no município.

Desenvolvido pela Editora Melhoramentos, o “Magia de Ler” é considerado um programa inovador, focado na formação de leitores da Educação Infantil ao 9° ano do Ensino Fundamental. Através de oficinas de vivência e palestras orientadas para a instrumentalização técnica dos educadores participantes em torno do conteúdo do programa, ele revela-se como uma ferramenta de apoio aos gestores que desejam instituir em suas redes de ensino ações efetivas e duradouras relacionadas à formação de leitores.

Já o “Tudo é leitura. Tudo é narração.” foi criado por Isabel Tubino, coordenadora municipal de leitura, doutora em linguística e coordenadora do Comitê do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) em São Gonçalo. Ele possui quatro ações, tendo como público alvo os estudantes do 2º segmento da Educação Fundamental e os matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA): o Clube do Leitor, o Salão do Livro, o Encontro Municipal de Leitura e o Curso de Formação Continuada de Mediadores de Leitura. No Clube do Leitor, os alunos podem participar, de forma voluntária, tendo acesso a dez títulos de livros. A intenção é estimular a leitura de pelo menos dois livros por ano.

“O prefeito Neilton Mulim pediu que construíssemos uma cidade de leitores e esse é um processo que exige tenacidade e tempo”, declarou o secretário de Educação, Cláudio Mendonça.

Enquanto no “Tudo é leitura. Tudo é narração” estão sendo distribuídos 71.600 livros, no “Magia de Ler” o número é de 195.076, totalizando 266.676 publicações.

“Os alunos da Educação Infantil e do 1º segmento estão recebendo uma maleta com cinco livros para levar para casa, assim como os professores e orientadores pedagógicos que, além da maleta, também estão recebendo um guia para desenvolver atividades propostas, como oficinas e rodas de leitura”, revelou Isabel Tubino.

“Enquanto isso, haverá uma maleta com 20 títulos diferentes para trabalho em cada sala de aula”, enfatizou.

Os 1.500 professores da rede municipal de ensino que integram o projeto “Magia de Ler” passaram por qualificação. Durante uma semana os educadores se encontraram no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Rosendo Rica Marcos, no Gradim, das 8h às 17h. Por dia, 300 professores – 150 na parte da manhã e 150 na parte da tarde – passaram pela formação, que é destinada aos profissionais que trabalham na Educação Infantil, no 1º segmento e no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), além dos orientadores educacionais. Outros três encontros estão previstos, o próximo deles na semana de 6 a 10 de abril.

“Estamos preparando o professor para que ele possa implantar o programa em sua escola, repassando o conteúdo da formação do leitor literário acompanhado por todo material de apoio”, explicou Érica de Faria Dutra, formadora do “Magia de Ler” que acompanha a equipe técnica.

“Além dos próximos encontros, também faremos uma visita nas escolas e haverá uma transmissão ao vivo de um bate-papo entre um autor e as crianças”, disse.

Na Escola Municipal Presidente João Belchior Marques Goulart, no bairro Tribobó, os alunos já receberam seus kits. As crianças matriculadas no 1º ano da unidade escolar já levaram para casa os seus – compostos pelos livros “O Patinho Feio”, “Por que a lua muda de forma? – Explicando o sistema solar”, Por que a minhoca não tem perna? – Explicando a natureza”, “O livro da com-fusão Brasil” e “O livro da com-fusão””.

Moradora da localidade Nova Roma, Leidy Sara Fernandes da Silva, 7 anos, que começou a ser alfabetizada este ano, ficou animada e contou que vai pedir para o pai ler para ela.

“O apoio familiar é fundamental”, ressaltou a professora Daiana Pinheiro, 33.

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