Ministério Público Estadual pede suspensão de ônibus gratuito em Maricá
O advogado informou na ação que encontrou diversas irregularidades nas contratações e no funcionamento da autarquia municipal responsável pela Empresa Pública de Transporte.
A prefeitura de Maricá criou a autarquia através da Lei Complementar nº 244 de 11 de setembro de 2014, alegando atender a “interesse público excepcional”, mas segundo o promotor de Justiça Leonardo Cuña de Souza, “o chefe do executivo municipal na verdade planeja a prestação direita e gratuita do serviço de transporte coletivo há tanto tempo, que falar de excepcionalidade gerada por circunstâncias temporárias beira a ficção cientifica”.
Com parecer favorável às demandas da ação popular, pede então a liminar para suspender todas as portarias, atos administrativos que importem na contratação temporária ou direta de profissionais para exercícios de funções dentro da EPT, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por dia de descumprimento, e que sejam condenados pessoalmente o prefeito municipal e o diretor presidente da EPT ao pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil caso não cumpram as obrigações. O juiz de direito da Comarca de Maricá poderá deferir o pedido nos próximos 15 dias.
Com informações: Jornal Barão de Inohan E Maricá Info