Radares da Ponte Rio-Niterói entram em operação no dia 15 de janeiro

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou hoje, que os radares fixos da Ponte Rio-Niterói (BR-101) entrarão em modo de produção a partir da 00h00 de 15/01/2018, com emissão das notificações aos motoristas infratores que excederem o limite de velocidade máxima estabelecido para a via (80 km/h).


O excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes graves na Ponte Rio-Niterói. Desde a instalação dos equipamentos, não foram registradas ocorrências com mortes. Portanto, a PRF ressalta a importância dos motoristas respeitarem a sinalização e não ultrapassarem os limites estabelecidos.

Em casos de emergências nas rodovias federais, a PRF pode ser acionada através do telefone 191.

Polêmica

Um desentendimento entre a configuração dos radares e a falta de consenso entre a PRF e a ANTT explicam o motivo de nenhum motorista ter sido autuado pelos radares até hoje. Para que os equipamentos funcionem é preciso que se cumpra várias etapas de um processo que vai desde estudos para atestar os pardais na via até o ajuste das imagens.

Em fevereiro deste ano, foram feitos ajustes ao teste de imagem dos equipamentos, mas para funcionamento pleno, seria necessário um novo teste.

Multas

De acordo com o porta-voz da PRF, José Hélio, de janeiro a novembro deste ano, os radares da ponte flagraram um total de 2,5 milhões de motoristas acima da velocidade, o que dá uma média de 227 mil infrações por mês, ou 7.500 por dia. Ele lembra que ultrapassar o limite de velocidade em até 20% é considerado uma infração média, com perda de quatro pontos na carteira e multa de R$ 130,16.

Se o motorista ultrapassar o limite entre 20% e 50%, é considerado uma infração grave, com perda de cinco pontos e multa de R$ 195,23. Mas se houver ultrapassagem da velocidade acima de 50% do limite, é considerada infração gravíssima, com suspensão da carteira e multa de R$ 880,41

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