Forças Armadas e polícia do RJ fazem megaoperação integrada em Niterói
A Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), por meio das polícias Civil e Militar, com o apoio das Forças Armadas, deflagrou, na madrugada de hoje, uma operação de Segurança Pública em comunidades de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
As Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco em algumas comunidades desta região e baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos estão controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis, nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos.
No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde às cinco horas da manhã.
Até as 9h25, 10 pessoas tinham sido detidas. Segundo o Comando Militar do Leste, um militar foi baleado na mão na comunidade Ititioca – ele está fora de perigo.
Ainda durante a madrugada, a Ponte Rio-Niterói chegou a ser fechada por alguns minutos para a passagem das tropas. O espaço aéreo na região está bloqueado.
A operação é a segunda realizada desde que a chegada das Forças Armadas no Rio. Na primeira, realizada em 5 de agosto, o foco era o roubo de cargas. Na ocasião, o número de 15 prisões e apreensão de 3 pistolas e duas granadas no complexo do Lins, foi considerado “razoável” pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Nesta quarta, os agentes fazem cerco e bloqueio de ruas e nos entornos das comunidades Ititioca, Igrejinha, Atalaia, Preventório, Caramujo, Grota, Rodo do Sapê e Mato Grosso. Há relatos de troca de tiros em uma das comunidades. No caramujo, moradores fazem fila para revista antes de sair da comunidade.
Praça Renascença, no Centro de Niterói, interditada ao trânsito na altura do porto. Há reflexos na Avenida do Contorno e na Niterói-Manilha no sentido Ponte; Estrada da Cachoeira também interditada, informa a NitTrans.
O Exército e Marinha estão atuando com um efetivo de 2,6 mil homens, responsáveis pelo cerco de pontos estratégicos. Algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos controlados, com restrições para aviões civis, mas sem interferência nas operações dos aeroportos Santos Dumont e Internacional do Galeão.
Dois helicópteros, uma da Marinha e outro do Exército, e 33 blindados dão apoio às ações, além de 120 viaturas de transportes.
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